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Título:	Revista comemorativa Aspirantes 1989 - 20 anos
Título(s) alternativo(s):	Turma Cel PM Carlos Costa
Autor(es):	PMGO, Polícia Militar do Estado de Goiás
Palavras-chave:	Homenagem dos Aspirantes/89 ao Patrono da Turma - Cel QOPM Carlos Costa Mensagem do Governador do Estado de Goiás - Alcides Rodrigues Filho - Parabéns pela dedicação Mensagem do Secretário de Segurança Pública e Justiça - Ernesto Guimarães Roller - O tempo passou rápido Mensagem do Cel QOPM Comandante Geral da PMGO - Carlos Antônio Elias - Satisfação do dever cumprido Mensagem do Cel QOC - Comandante Geral do CBMGO - Uilson Alcântara Manzan - Um tempo de colher frutos Mensagem do Cel Chefe do Gabinete Militar da Governadoria - Sebastião Vaz da Silva - Brindando as conquistas alcançadas Homenagem doa Aspirantes 89 ao saudoso Governador Henrique Santillo Mensagem do Cel QOPM R/R Álvaro Alves Júnior - Espírito de corpo latente em suas veias Mensagem do Cel QOPM R/R Rubens de Oliveira Machado - Representante dos Diretores de Ensino da PMGO no período de 1987 a 1989 Mensagem do Cel QOPM R/R Lúcio Borges - Representante dos Comandantes da Academia de Polícia Militar no período de 1987 a 1989 Mensagem do Cel QOPM R/R Sílvio Brasil Rezende - Representante dos Comandantes da EsFAO no período de 1987 a 1989 Mensagem do Cel QOPM Cézar Pacheco de Araújo - Representante dos Coordenadores de Curso do CFO no período de 1987 a 1989 Mensagem do Prof. Renato Posterli - Representante dos Professores no período de 1987 a 1989 Mensagem do Ex AL OF Antônio Alair da Silva - Civil integrante da Turma Aspirantes/89 Aspirantes/89 Ontem e Hoje
Data do documento:	2009
Editor:	Polícia Militar do Estado de Goiás
Resumo:	Editorial: "Décadas de 1970/80, conhecidas como a "Era do Ouro", quando o capitalismo desenvolvido, passara por uma fase única de sua história; recuperar-se da guerra era a prioridade dos países europeus e do Japão; a revolução social e o avanço do comunismo fortalecia a Guerra Fria, que priorizava o capitalismo dos Estados Unidos da América, mas diminuía a distância entre ele e outros países, medida em produtividade. A "Era do Ouro", foi um fenômeno mundial, embora a riqueza geral jamais chegasse à vista da maioria da população do mundo - os que viviam em países cuja pobreza e atraso os especialistas da ONU tentavam encontrar ufemismos diplomáticos. Entretanto, a população do Terceiro Mundo aumentou num ritmo acelerado e as décadas de 70 e 80 se familiarizaram com a fome endêmica. A vida cotidiana do mundo rico, e na mesma medida, do mundo pobre viveu a revolução verde, que transformou o cultivo do arroz e do trigo, e as sandálias de plástico substituíram os pés descalços. Na prática a "Era do Ouro" foi a era do livre comércio, livres movimentos de capital e moedas estáveis que os planejadores do tempo da guerra tinham em mente. Sem dúvida isso se deveu basicamente à esmagadora dominação econômica do Estados Unidos e do dólar, que funcionou como estabilizador da economia mundial. O processo de industrialização, levou à expansão cada vez maior do proletariado urbano, principalmente nos países subdesenvolvidos. No Brasil os trabalhadores acabaram se voltando para o Estado, a quem estavam atrelados. nesse momento, o Estado deixou de atender aos interesses da elites, que promoveu a desmontagem do velho Estado populista e a criação de um outro, a liberdade sem democracia, ou o Militarismo, regime que surgiu em abril de 1964. Os militares no poder se dividiam em diversas facções, que defendiam projetos políticos distintos. O grupo Castelista, formado por oficiais mais intelectualizados, e a linha dura que enfatizava a necessidade de combater o comunismo e a corrupção, formado por oficiais troupiers, comandados pelos Generais Costa e Silva e Médice entre outros. A economia brasileira se internacionalizava, em plena associação com o capital estrangeiro, e as relações entre a burguesia nacional e os trabalhadores voltava a ser "caso de polícia"; o principal papel do Estado estava em intermediar as relações entre a burguesia nacional e a estrangeira. Surgia o mito do Brasil Potência, alimentado pelos slogans "Ninguém mais segura este país", "Brasil, ame-o ou deixe-o", estava instalado o Milagre Brasileiro, gerando uma acentuada desigualdade de distribuição de renda, a dependência em relação ao capital estrangeiro e o crescimento alarmante da dívida externa. A crise econômica afetou a insatisfação com o regime militar, considerando o responsável pelo fracasso econômico brasileiro. A partir de 1979, iniciou-se a organização de uma reforma partidária, tendo em vista principalmente as eleições diretas. Em 1985 e redemocratização manteve a tradicional marca histórica brasileira de se fazer a instalação de uma nova ordem política sem que fossem destronadas as elites da véspera. Pelo contrário, as novas forças emergentes compunham-se com os interesses dos velhos grupos que antes exerciam direta ou indiretamente o comando nacional. É neste contexto histórico que a Polícia Militar de Goiás recebe os Aspirantes/89, para o CFO, sendo matriculados 78 alunos oficiais masculinos e 04 femininos, as pioneiras, sendo 61 da PMGO e 17 da PM: AM, RO, MT, MS. O curso iniciou no dia 05 de março de 1987; tendo uma duração de 03 anos; seu principal objetivo era formar o oficial militar para o comando da Polícia Militar, visando a manutenção da ordem pública, sendo força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro. Hoje de Majores e Coronéis da reserva, mais de 50% dos Oficiais que ingressaram na Academia de Polícia militar no CFO/89, assumem funções de destaque nas unidades operacionais, cumprindo a função maior desta unidade de ensino: "Aqui começa a Polícia Militar"." (Cibeli de Souza - Historiadora)
URI:	http://dspace.pm.go.gov.br:8080/pmgo//handle/123456789/1703
Aparece nas coleções:	Revistas de Aspirantes

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